Diogo Ramos

Estados Unidos

"O sistema de ensino lá foi algo que me cativou bastante"

Porque resolveste fazer intercâmbio nos EUA?

Eu sempre estive conectado com a cultura dos Estados Unidos, desde a música até a forma de me vestir até aos meus programas de TV favoritos era bastante óbvia a influência. Então desde criança que fui criando aquele bichinho curioso de como seria viver um ano da experiência de um American High School Year.

O basquetebol foi um grande fator não só para criar ainda mais interesse para ingressar na experiência, mas também foi uma grande parte dos meus objetivos para com a experiência, pois seria uma oportunidade para eu crescer como pessoa e como atleta.

Que dificuldades sentiste durante esta experiência?

A maior dificuldade que senti nos Estados Unidos foi o choque de culturas que existe. Como sociedade funciona-se de forma diferente, as relações são diferentes e em geral a cultura é diferente, e ainda demorei um certo tempo a saber e entender como lidar com esse fator.

"A maior dificuldade que senti nos Estados Unidos foi o choque de culturas que existe"
rapaz a jogar futebol nos estados unidos

Que diferenças notaste entre estudar nos EUA e em Portugal?

O sistema de ensino lá foi algo que me cativou bastante. Gosto do facto de só existirem aulas da parte da manhã, o que dá tempo para todo o tipo de extra-curriculares e hobbies que tenhamos. Gostei muito também da flexibilidade dos professores e o quanto eles procuravam por conectar-se com os alunos e acho que em geral o ensino lá permite uma maior liberdade de escolha ao aluno de como quer prosseguir com os estudos secundários e como os quer guiar para o processo de candidatura às universidades.

 

Que conselhos darias a alguém que está a pensar fazer intercâmbio?

O meu primeiro conselho a alguém que está a pensar em fazer um ano de intercâmbio é que seja extrovertido e proativo. Isto é, para além de estar aberto a conhecer muita gente, que procure também conhecer mais pessoas. No início do ano, os exchange students recebem alguma atenção extra por serem a "atração" nova da escola por assim dizer, mas chega a um ponto em que já fazemos parte da escola, já nos limitamos a um certo número de amigos e amigas e isto limita a nossa experiência lá.

O meu segundo conselho é que tentem abstrair-se do conceito de casa que têm o mais rápido que conseguirem. Não só falando da parte da saudade da família e dos amigos, mas também da parte do próprio dia a dia. Ter saudades de certas rotinas e pessoas que se tinha em casa é normal, mas procurem criar essas tais zonas de conforto nos EUA e não ficar a pensar nas que tinham.

"O ensino lá permite uma maior liberdade de escolha ao aluno"
estudantes na graduação de high school americano